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O resultado do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2022, da população da cidade de Tailândia, nordeste paraense, representou 72.493 pessoas, uma queda de -8,58% em comparação com o Censo de 2010.
Cerco municipal
Então, o que se pode perceber é que durante 12 anos não nasceu, nem morreu ninguém no município que faz parte da região do Baixo Tocantins, cercado pelos municípios de Tomé-Açu, Acará, Moju, Jacundá e Goianésia.
População de Tailândia
As estimativas anunciavam uma população de 103.321 habitantes. De acordo com o censo realizado no ano de 2010 pelo IBGE, o município de Tailândia tinha 79.297 habitantes. Em 2015 o total de habitantes foi de 97.161 e em 2016 a estimativa foi de 100.300 habitantes. Já em 2017, a população estimada foi de 103.321 habitantes, isso há seis anos.
Tailândia Sem fronteiras
Outro fator a ser analisado no geral é o trabalho realizado pela gestão do prefeito Macarrão na região, as ações sem fronteiras, como a saúde, educação e a assistência social. Comunidades inteiras que serão prejudicadas, pois os serviços públicos são garantidos nestas linhas fronteiriças são efetivados pela Prefeitura de Tailândia, como os atendimentos da carreta da saúde, das unidades de saúde, saúde bucal, os exames laboratoriais e por imagem, como o tomógrafo e Raio-X Digital e o Aeromedico; matrículas em escolas regulares, transporte e merenda escolar; o cadastro único para programas sociais, etc.
Esvaziamento do Censo: redução de arrecadação e até demissões
O esvaziamento, abandono e a falta de prioridade com o Censo de 2020 foi notório. Faltou principalmente pessoal para o recenseamento e verbas. Com essa perspectiva, o município de Tailândia pode ser prejudicado com a queda da arrecadação municipal, principalmente nos repasses federais obrigatórios, com o Fundo de Participação Municipal (FPM), que pode gerar corte de ações e políticas públicas e até demissão de pessoal.
Realidade social e analógica
Cabe, portanto, às lideranças municipais ações na Justiça, para chamar a atenção da federação e do governo federal sobre este equivoco estatístico, que por um lado, houve o avanço tecnológico no Censo, por outro não levou em consideração a realidade social e analógica entre os municípios, que não é conhecido pelos brasileiros e essa bomba relógio cai exatamente no colo de Tailândia.