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Para quem não aguentava mais o calor do sol do inverno amazônico, uma nova temporada do La Niña é esperada para o segundo semestre de 2024, depois de um longo período de El Niño.

A cidade de Belém, capital do Pará, está há 19 dias sem a velha amiga dos finais de tarde. Este fenômeno está acontecendo em outras regiões paraenses, mas principalmente o nordeste do Estado, está sofrendo com os termômetros à loucura.

Embora a transição entre os fenômenos seja mais branda, isso significa que os próximos meses devem ser de chuva mais acentuada nas regiões Norte e Nordeste, e mais escassas na faixa Sul do Brasil.

Resfriamento das águas do Pacífico.

La Niña é o fenômeno em que há resfriamento das águas do Oceano Pacífico, com temperaturas abaixo da média, o contrário do El Niño.

Impacto no clima do Brasil.

O resfriamento das águas do oceano torna a circulação do ar mais úmida em parte da América do Sul. Isso reflete de forma diferente nas cinco regiões do Brasil, conforme explica o meteorologista Guilherme Borges, do Climatempo.

Última temporada foi entre 2020 e 2023. A última temporada do La Niña se estendeu ao longo de três anos, durando de 2020 até meados de 2023. Isso causou uma intensificação dos seus efeitos

Em fevereiro de 2023, ainda sob efeito do La Niña, o Rio Grande do Sul passou por uma estiagem intensa. Mais de 200 cidades decretaram situação de emergência.

El Niño quebrou sequência em 2023. A partir do meio do ano passado, o aquecimento das águas do Pacífico quebrou a sequência de três anos de resfriamento.

“[Essa oscilação] é natural”

, complementa o meteorologista. O último El Niño bagunçou o clima, mas o La Niña deve apresentar uma mudança ainda mais significativa, porém gradativa.

Informações UOL