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É celebrado em 08 de março o Dia Internacional da Mulher, data que acabou sendo símbolo das conquistas que as mulheres efetivaram no século XX, com muita luta contra a misoginia, o machismo estrutural e o preconceito.

Hoje, a luta não é só para votar, ter um emprego, poder estudar, de ampliar seu espaço, de escolher seu companheiro, os tempos mudaram e a luta das mulheres é por melhores empregos, autonomia, dignidade e respeito.

A de se comemorar avanços na Lei Maria da Penha e na Lei do Feminicídio, mas os números da violência continuam altos, desfavoráveis às mulheres.

Neste sentido, as múltiplas formas de violência contras as mulheres estão baseadas ainda em sistemas seculares de poder e desigualdades que se retroalimentam, sobretudo em relação às questões de gênero, raça, etnia, classe, orientação sexual e identidade de gênero.

Enquanto isso, o Pará lidera o ranking de mortes decorrentes de câncer do colo do útero, isso é a consequência da falta histórica de políticas públicas voltadas à saúde das mulheres, em todas as faixas etárias.

Por outro lado, de acordo com o IBGE, em 2024, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. E cresce mais ainda a informalidade. Mais uma vez a falta de políticas de inserção das mulheres às universidades, cursos de capacitação ainda são precários.

Então, lugar da mulher é onde ela quiser estar, e para isso é necessário respeitar até onde as mulheres chegaram e o espaço que conquistaram apesar de tudo.