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Inaugurada na década de 80, com o nome do deputado estadual Paulo Fonteles, a distância da PA-150 que separa Belém a Marabá é de 526 quilômetros. Assim, a rodovia segue ligando 9 municípios: Tailândia, Abaetetuba, Moju, Breu Branco, Ipixuna do Pará, Goianésia, Jacundá, Nova Ipixuna e Marabá.

Desde a sua idealização, nos anos 70, a vocação “desenvolvimentista” e estratégica da PA-150 é destacada pelo setor produtivo, no escoamento dos grãos e da pecuária. Por outro lado, essa dita vocação não supera o atraso da falta de infraestrutura necessária, com a implantação de acostamentos, com cobertura asfáltica de qualidade, sinalização e manutenção permanente, questões básicas que podem resolver.

Problemas de estrutura e falta de manutenção são comuns em todos os trechos dos municípios que cortam a PA-150 e colocam em risco motoristas, motoqueiros, ciclistas e pedestres que transitam em diversos trechos da rodovia.

Os acidentes graves são constantes, tanto na área urbana, quanto na rural. E os principais causadores são a falta de planejamento da empresa concessionária em não medir esforços ao melhoramento da PA-150. Afinal, enquanto os acidentes acontecem em todos os cantos, por onde andam os responsáveis pela empresa concessionária da PA-150? É a grande pergunta dos usuários da PA-150.

“Apesar de ser leigo no assunto, creio que a concessionária Rota do Pará, que assumiu a gestão da estrada, não está cumprindo corretamente o contrato, e o que vemos é o descaso, Eu preciso me deslocar pela PA-150 do Texas até às proximidades do Jardim do Valle, passando por ‘camaleões’ e buracos que demonstram a nossa situação de abandono” relata Moisés de Souza, morador de Tailândia.