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O Hospital Ophir Loyola (HOL) promoveu um encontro em alusão à campanha “Março Roxo” e debateu o contexto atual da epilepsia, doença que se manifesta quando há perturbação da atividade cerebral nervosa, o que ocasiona convulsões.

O encontro, realizado no sábado (29),  contou com a presença de pacientes com epilepsia, especialistas e advogados que atuam em defesa de pessoas com a doença, que debateram sobre empreendedorismo e a participação da ONG Iluminando a Vida, que oferece apoio a pessoas com essa condição neurológica.

O evento é essencial diante da falta de conhecimento sobre a doença, o que gera preconceito, desinformação e estigmas. Segundo estimativas do Ministério da Saúde (MS), cerca de 25% das pessoas com epilepsia não mantêm a doença controlada. A epilepsia é a segunda doença neurológica mais prevalente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê cerca de 50 milhões de pessoas com a condição neurológica no planeta.

A doença é mais comum em crianças, mas pode afetar pessoas de qualquer idade, apresentando sintomas variados, como alterações nas sensações, movimentos descontrolados do corpo, episódios de desconexão momentânea e perda de consciência. As convulsões são mais comuns.

Combate ao preconceito – O canabidiol, substância derivada da planta Cannabis Sativa, é um tratamento eficaz e aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2022, contra a epilepsia. No entanto, apesar da aprovação científica, o uso do canabidiol ainda enfrenta preconceito.