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A escolha do sucessor do papa Francisco é uma decisão política, ainda que cumpra ritos religiosos e seja resultado de uma eleição na qual os votantes são um seleto grupo de sacerdotes eminentes que, segundo a doutrina da Igreja Católica, agem por inspiração divina.
Para que o novo papa seja anunciado, é preciso que os diferentes grupos de cardeais que formam o chamado conclave, que é um conchavo, um acordo com todos os interesses diversos, firmem uma aliança ao longo do processo.
Quando os 135 cardeais eleitores, aqueles com até 80 anos têm direito a voto, estiverem fechados na Capela Sistina, começarão as sessões de votação e algumas convergências e muitas discordâncias já estarão consolidadas, quer nas reuniões prévias ou em contatos informais nas últimos dias, semanas e até meses. Na reunião secreta que deve começar entre os dias 6 e 11 de maio, outras posições serão construídas, sobretudo após a apuração de cada rodada de votação.
Eleição
No conclave, o papa só é eleito quando dois terços dos eleitores chegam a um mesmo nome e, enquanto isso não acontece, há momentos em que a palavra está aberta para reflexões e debates entre os cardeais, chamados purpurados, uma referência às suas vestimentas vermelhas.
Informações BBC