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No Pará, 91 mil pessoas têm diagnóstico de autismo, o equivalente a cerca de 1,1% da população residente no território paraense.

Segundo os dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (23), 91 mil pessoas têm diagnóstico de autismo, o equivalente a de 1,1 % da população paraense

O Estado, em comparação com todo o país, foi o 10º, em número absoluto, com o maior contingente de pessoas com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Em Belém, este percentual foi maior que o do estado: 1,5% da população o que representa aproximadamente 19 mil pessoas. Entre os municípios paraenses, os maiores percentuais de diagnóstico de autismo foram registrados em Cachoeira do Arari (2,3%), São Geraldo do Araguaia (2,1%), Jacareacanga (1,9%), Concórdia do Pará (1,9%) e Oriximiná (1,7%).

Em todo o país, o diagnóstico de TEA foi mais frequente entre os homens. Dos 2,5 milhões de pessoas que relataram ter o transtorno, 1,4 milhão (1,5%) eram homens e 1 milhão (0,9%) eram mulheres. Esse padrão também se repete no Pará: 56,6 mil homens (1,4%) e 34,6 mil mulheres (0,9%) declararam ter diagnóstico de autismo, segundo os dados do Censo.

A análise por faixa etária mostra que o diagnóstico de TEA é mais frequente na infância, sobretudo entre os meninos. No Brasil, entre crianças de 5 a 9 anos, 3,8% dos meninos (264 mil) relataram diagnóstico de TEA, enquanto entre as meninas da mesma faixa etária o percentual foi de 1,3% (86 mil).

Diagnóstico

No Pará, esse padrão também é observado. Entre os meninos de 5 a 9 anos, 2,3% (8,2 mil) tinham diagnóstico de TEA. Já entre as meninas dessa faixa etária, o percentual foi de 1,1% (3,5 mil). A prevalência do diagnóstico é mais alta entre os homens até o grupo etário de 35 a 39 anos no estado — no Brasil, essa diferença persiste até os 44 anos.

Informações G1 PA