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Antes mesmo de começar o recesso escolar, as ruas das periferias de diversos municípios do Pará são tomados por crianças e adolescente numa brincadeira que nunca sai da moda: empinar pipas, mas essa diversão deve ser feita com responsabilidade para evitar tragédias.

Segundo o Portal da Cidade Abaetetuba, “O bairro Francilândia, em Abaetetuba, enfrenta um problema preocupante antes mesmo do início oficial do verão: o aumento descontrolado de pipas sendo empinadas em vias públicas. Com linhas que podem conter cerol, mistura cortante de cola e vidro moído. Infelizmente a brincadeira infantil se transformou em risco real para motociclistas e pedestres”.

Já no município do Moju, nordeste paraense, “na tarde desta terça-feira (10), uma criança de apenas dois anos foi ferida por uma linha de pipa encerada no bairro Novo Horizonte. A linha atingiu o pescoço e a bochecha do menino, causando cortes leves, e passou perigosamente próxima ao seu olho. Segundo o relato da família, o caso poderia ter terminado em tragédia, caso o pai da criança não tivesse agido rapidamente, colocando o braço na frente para protegê-lo. O pai também acabou se ferindo durante o incidente” (Portal Moju News).

Fiscalizar

Não basta apenas proibir a linha e o cerol deve haver fiscalização e punições severas aos vendedores criminosos do produto e responsáveis pelas crianças pegas com o cerol. Além do mais, o poder público deve incentivar prática de empinar pipas de forma segura, longe da linha de alta tensão, passagens de veículo, com realização de torneios.

O município de Tailândia, assim como a maioria do estado do Pará tem uma lei que torna proibida a venda e o uso do “cerol” em pipas, mais para efeito prático ela não funciona, pois não é só aprovar leis é criar ou delegar o órgão fiscalizador.

A proibição do uso de cerol em pipas está prevista na Lei nº 9.597, de 20 de maio de 2022, no estado do Pará, que visa prevenir acidentes com pedestres e motociclistas.