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A ideia de comemorar o Dia dos Pais surgiu nos Estados Unidos, no ano de 1909, quando Sonora Louise Smart Dood, filha de um ex-combatente da Guerra Civil Americana, resolveu homenagear seu pai. Assim como no caso do Dia das Mães, a data foi pensada com o intuito de fortalecer os laços familiares.

Se a data teve como objetivo estreitar os laços familiares, nos tempos atuais, os pais tradicionais vão perdendo cada vez mais espaço nos Registros de Nascimento. O Brasil registrou em 2023, 172,2 mil crianças sem o nome do pai.

A maior proporção de pais ausentes foi registrada no Norte do país: 10% do total, ou 29.323 deles, seguida do Nordeste, com 8% de pais ausentes do total de nascimentos, ou 52.352.

Já o Sudeste teve a maior quantidade em números absolutos, 57.602, o que corresponde a 6% do total de nascidos, mesma porcentagem do Centro-Oeste. O Sul teve a menor proporção, com 5%.

Por outro lado, Segundo dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-BR), 50.838 crianças foram registradas por casais homoafetivos no Brasil de 2021 e 2023. O número reflete o reconhecimento das famílias homoafetivas, mas também marca um avanço significativo nas políticas de adoção e direitos no país.