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Os registros de agressões e ameaças contra mulheres aumentam em dias de transmissão de partidas de futebol no Brasil.

No dia de partida de um dos times da cidade, os registros de ameaça contra mulheres aumentam 23,7%. E o total de Registros de Boletins de Ocorrência (B.O) por lesão corporal cresce 20,8%. O percentual aumenta para 25,9% quando a partida é disputada na própria cidade.

O balanço aponta que a maioria dos episódios de ameaça ou de violência tem como autores companheiros ou ex-companheiros das mulheres. O levantamento mostra ainda que, em Salvador e em Belo Horizonte, mulheres negras correspondem a mais da metade das vítimas.

Em uma tentativa de diminuir esses números, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) assinou nesta semana um protocolo de intenções para combate à violência contra mulher.

A ideia é viabilizar um programa nacional chamado “Antes que Aconteça”. A iniciativa prevê palestras educativas e rede de apoio a mulheres vítimas de violência.

O programa “Antes que Aconteça” é uma iniciativa nacional para fortalecer políticas públicas voltadas para a proteção da mulher. Um dos objetivos é alinhar tecnologia e inovação no monitoramento das mulheres que são vítimas de violência doméstica e familiar. 

Informações CNN Brasil