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A história do Círio de Nazaré começa no século XVIII, com o achado da imagem de Nossa Senhora de Nazaré em meio às pedras do Igarapé Murutucu. Foi Plácido José de Souza, chamado também de Caboclo Plácido, em 1700, encontrou a representação santa.
Há uma crença cronológica que isso tenha acontecido no mês de outubro. Uma das versões da história conta que Plácido levou a imagem para casa, mas ela desapareceu e foi reencontrada no mesmo lugar em que ela tinha sido vista pela primeira vez. O igarapé ficava próximo de onde hoje está localizada a Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré.
Antes de Plácido encontrar a imagem da santa, os jesuítas já mostravam a sua devoção a Nossa Senhora de Nazaré por volta do século XVII, na região onde fica o atual município de Vigia de Nazaré, também no estado do Pará.
Como vivia próximo a um curso d’água, Plácido era muito conhecido pelos viajantes que passavam pela região e paravam ali para matarem a sede e descansarem. Essas pessoas, a maioria delas seguidora da fé católica, viram a imagem de Nossa Senhora de Nazaré e passaram a levar doações e ofertar objetos a ela. O Caboclo Plácido construiu, então, uma ermida (capela) para que os fiéis pudessem fazer as suas orações e levar suas doações à Rainha da Amazônia. Com o passar do tempo, o volume de pessoas aumentou, e a pequena igreja já não comportava mais a todos.
A Fé e a Economia
O Círio de Nazaré é considerado a maior festa religiosa do Brasil e uma das maiores do mundo. Com a sua realização, a cidade de Belém recebe mais de 2 milhões de pessoas que vêm de todas as partes do país e também de outros países para acompanhar as celebrações e prestar homenagens a Nossa Senhora de Nazaré. Assim sendo, o Círio é uma festa de grande importância para o turismo no estado do Pará, gerando uma receita que chega à casa de 100 milhões de reais, como aconteceu em anos anteriores.
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