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Em pouco mais de três meses, esta será a terceira tempestade com grande potencial de destruição a atingir os EUA.
Há apenas duas semanas, o furacão Helene, de categoria 4, causou inundações e mais de 200 mortes ao tocar o solo da Flórida. Em julho foram oito óbitos confirmados com a passagem do furacão Beryl, que alcançou categoria 5 ao se formar no Caribe e avançou sobre o Texas.
Desde que o furacão Milton tocou o solo, 999 pessoas e 105 animais foram resgatados pelas equipes de busca e resgate urbano e pela Guarda Nacional da Flórida, de acordo com o governador da Flórida, Ron DeSantis.
A Guarda Nacional da Flórida ativou mais de 6.500 membros do serviço e está esperando aproximadamente mais 2.500 de outros estados para assistência, de acordo com DeSantis.
Uma das equipes de resgate encontrou um menino de 14 anos agarrado a um pedaço de cerca na manhã na quinta-feira (10) no que o xerife do condado de Hillsborough, Chad Chronister, descreveu como “uma cena de filme” em entrevista à Boris Sanchez, da CNN.
Tornados
O desastre poderia ser pior, mas ao chegar em solo americano, o potente fenômeno meteorológico já perdia força. Surpresa mesmo foram os tornados, que atingiram a região da Flórida.
Como se forma os furacões?
Entre 1º de julho e 30 de novembro, as condições meteorológicas favorecem a formação de tempestades no Atlântico. O período é conhecido como “temporada de furacões”, quando fenômenos se formam sobre o oceano e avançam sobre áreas como Caribe, Jamaica e parte dos Estados Unidos, especialmente regiões mais ao sudeste como a Flórida.
O principal fator para a formação dos furacões é o aquecimento dos oceanos, que favorece a evaporação da água em grande quantidade. As gotículas sobem para a atmosfera e formam quilométricas e volumosas nuvens de chuva, que criam uma área de baixa pressão com ar quente. O sistema formado atrai massas de ar frio próximas, que também ganham temperatura e sobem à atmosfera, o que intensifica o vento e aumenta o tamanho da nuvem.
Fonte: G1-PA/Zero Hora