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Um exame recém-aprovado nos Estados Unidos da Américas (EUA) promete revolucionar os diagnósticos em bebês com transtorno do espectro autista (TEA).

A tecnologia, que utiliza o rastreamento ocular enquanto os bebês assistem a vídeos, foi desenvolvida com a participação do neurocientista brasileiro Ami Klin, diretor do principal centro de tratamento de autismo dos EUA, localizado em Atlanta.

Recentemente, um avanço bastante significativo trouxe mudanças imortantes para famílias atípicas. A FDA (Food and Drug Administration ou Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA), o equivalente a Anvisa no Brasil, aprovou a Avaliação EarliPoint, um novo exame para diagnóstico de TEA.

A proposta é simples: crianças entre 1 ano e 4 meses e 2 anos e meio assistem a 14 vídeos curtos, enquanto câmeras registram a movimentação dos globos oculares. Os dados são analisados em tempo real por um sistema que identifica padrões de atenção típicos e atípicos. O resultado sai em apenas 15 minutos.

Nos Estados Unidos, o diagnóstico tradicional pode levar de dois a três anos. Segundo Klin, esse atraso compromete o tratamento precoce, essencial para o desenvolvimento da criança.

Tecnologia do dignóstico no Brasil

O equipamento custa cerca de US$ 7 mil, e cada exame sai por US$ 225. No estado da Geórgia, alguns planos de saúde já cobrem o procedimento. Ainda não há previsão para a chegada da tecnologia ao Brasil, o que depende da aprovação dos órgãos regulatórios nacionais.

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