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O brasileiro Silvio Santos foi um empresário e um dos comunicadores mais conhecidos do Brasil. Entre as empresas que controlou, está a emissora de televisão SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), desde 1981, onde iniciava uma luta pela audiência no mercado da publicidade.

De certa forma, o SBT e a Globo inauguraram uma “guerra fria” em busca do monopólio da audiência do horário nobre da televisão brasileira. Este embate invisível,  fortaleceu o debate de se ter uma imprensa no país livre e independente.

O alvo central era a audiência do domingo. Programas como Domingo no Parque, Qual é a Música, Tudo por Dinheiro e o Show de Calouros, eram os carros chefes do SBT. Por outro lado, o Globo Rural, o Esporte Espetacular, o Futebol à tarde, Os Trapalhões e o Fantástico, eram os programas de ponta da TV Globo.

Silvio Santos era pseudônimo de Senor Abravanel, com mais de 60 anos de carreira em frente às câmeras. Neste sentido, é necessário compreender a importância de Silvio Santos, Assis Chateaubriand e Roberto Marinho na história da imprensa nacional, baseada na trajetória de cada um.

No processo de redemocratização do Brasil, Silvio Santos foi pré-candidato a presidência da República, em 1989, na primeira eleição direta desde o golpe militar de 1964. Embora a candidatura tenha sido impedida pelo TSE, Silvio era líder nas pesquisas.

Após ser internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, segundo boletim médico obtido pela imprensa, a causa da morte do apresentador foi uma broncopneumonia após infecção por influenza.